Biografia

Nome: Caitriona Mary Balfe
Data de Nascimento: 04 de outubro de 1979
Local: Dublin, Irlanda
Signo: Libra
Irmãos:  3 irmãos e 3 irmãs
Altura: 1.78m
Cabelos: Castanhos
Olhos: Azuis

Quem é Caitriona Balfe?

Caitriona (pronunciado Catrina) Balfe é uma atriz irlandesa e ex-modelo mais conhecida por seu papel na série de TV do canal a cabo estadunidense, Starz, Outlander. A série de sucesso baseada nos livros de Diana Gabaldon rendeu à Caitriona três indicações ao Globo de Ouro como melhor atriz de drama de TV, dois People’s Choice Awards, dois Saturn Awards, um BAFTA, entre outros prêmios.

Infância e família

Nascida em Dublin, Irlanda, em 4 de outubro de 1979, desde nova Caitriona viveu uma vida itinerante: quando ela ainda era pequena, seus pais se mudaram de Westmeath para Monaghan, mais precisamente na cidadezinha de Tydavnet. O pai dela, Jim, foi transferido para o quartel da Guarda (Garda) como sargento. Com o conflito na Irlanda do Norte fervilhando por lá, o pai de família temia pela segurança dele, todas as manhãs, quando saia para trabalhar.

Não foi a época mais fácil, quando nos mudamos para lá. Chegamos inesperadamente e algumas pessoas não tinham dificuldade em falar isso nas nossas caras. Eu me lembro de uma mulher que veio à nossa casa uma vez para nos dizer que ‘nosso tipo’, ou seja, os policiais e suas famílias, não era bem-vindo em Monaghan. Meu pai trabalhava turnos longos, pois naquela época havia patrulha de fronteira 24 horas e ele era o sargento-chefe da área.

Caitriona cresceu em uma família simples e em uma casa lotada. Quando seu irmão mais novo tinha 5 ou 6 anos, os pais dela adotaram mais dois filhos, “Sempre teve muitas crianças em nossa casa. Eu tenho um irmão adotivo e uma irmã que chegaram até nós quando tinham 1 e 2 anos.” No entanto, seus pais sempre trabalharam duro para dar a ela e a seus irmãos tudo o que eles precisavam. “O único inconveniente era ser a terceira filha, pois eu tinha muitas coisas de segunda mão. E eu também sou muito mais baixa do que as minhas irmãs, se dá para acreditar nisso. Eu sou a nanica da família!

Foto 1: Pequena Caitriona Balfe. Foto 2: Caitriona ao lado de seu irmão mais novo Francis.

Foto 1: Pequena Caitriona Balfe.
Foto 2: Caitriona ao lado de seu irmão mais novo Francis.

Sendo a quarta filha de 7 irmãos, ela recorda que sempre estava a procura de atenção, se fantasiando e imitando as pessoas (Margaret Thatcher, entre outros) para fazer a família rir. “Eu ficava devastada por não ser atriz quando criança.

Ela atribui a paixão pela arte a seu pai. Além de policial, Jim estava sempre envolvido em apresentar quadros de comédias e era parte de um grupo que escrevia e apresentava o seu próprio material. “Acho que eu herdei meu amor por atuação dele. (…) Eles costumavam competir e ganhar nos concursos de Scór [concursos de teatro], eles ganharam medalhas por toda a Irlanda. Eu vi meu pai de 1,95m em um vestido de noiva no palco!

Durante seus anos de estudo na escola Beachill, Caitriona participou do grupo de Teatro Juvenil. Foi lá que ela esteve em sua primeira produção, a peça Oliver!, baseada no romance Oliver Twist, escrito por Charles Dickens, interpretando o Sr. Bumble, aos 7 anos de idade.

Crescer na Irlanda, ela tem essa rica cultura de teatro local. Então eu participei do pantomima e de todas essas coisas, de peças de escola. (…) Eu me lembro de ter uns 10 ou 11 anos, eu entrava no lugar de uma das mulheres do grupo [do meu pai] algumas vezes, quando ela estava fora. O que provavelmente era muito estranho… Mas ela tocava acordeão e eu também sabia tocar, então eu entrava no lugar dela.

Dez anos mais tarde, Caitriona se mudou novamente, mas dessa vez para iniciar a realização de seu sonho. Aos 17 anos, ela foi morar em Dublin para estudar drama no Instituto de Tecnologia de Dublin (DIT).

Carreira de modelo

No entanto, o seu sonho de ser atriz teria que esperar: em março de 1999, enquanto coletava doações para caridade no Swan Centre, em Rathmines, um olheiro da agencia irlandesa Assets a encontrou e lhe ofereceu uma oportunidade no mundo da moda, “Eu estava com algumas pessoas da faculdade e estávamos coletando dinheiro para esclerose múltipla no Swan Center, em Rathmines. Derek Daniels, da [agência] Assets me abordou e me perguntou se eu estaria interessada em visitá-los. Ele me envergonhou na frente de todo mundo. Daí trabalhei meio-período um pouquinho em Dublin e um olheiro disse, ‘Venha a Paris’, oito meses depois.

O primeiro grande trabalho dela veio quando ela fez uma sessão de fotos de acessórios em Paris, para a Calvin Klein. Até então, Caitriona fazia o que toda modelo aspirante faz em Dublin para conseguir trabalho. Uma das primeiras a reconhecer o talento de modelo de Caitriona foi a designer Jen Kelly que ligou para uma olheira da Ford Models, em Paris, e pediu que ela viesse a Dublin para conhecê-la. “No minuto que ela a viu, ela disse ‘Quero ela em Paris na próxima semana.’ E esse foi o fim de Caitriona na Irlanda.

A mudança para Paris aconteceu no ano 2000. Lá, ela morou por dois anos. “Foi legal e novo, de alguma maneira eu consegui convencer o meu pai a me deixar largar a faculdade por um ano e tentar. E esse um ano em Paris só continuava se estendendo.

Primeira sessão de fotos de Caitriona Balfe, em Paris. Teste para a Ford Models.

Foto 3 e 4: Primeira sessão de fotos de Caitriona Balfe, em Paris: teste para a Ford Models.

Relembrando os seus primeiros desfiles, a atriz relata: “A marca Kenzo estava comemorando o 30º aniversário, eles fizeram esse desfile enorme em Paris e convidaram todas as modelos que haviam desfilado para eles nessa era de 30 anos. Como eu me misturei a isso, nunca saberei. Eu me lembro de estar nos bastidores e ia desfilar atrás da Iman na passarela. Eu usava sapatilhas que eram muito pequenas e ela estava lá, com David Bowie, e me lembro de estar tão deslumbrada. (…) Eu tinha que andar na passarela depois dela, com a minha sapatilha, e ela é alta como uma gazela com aqueles saltos. Foi uma loucura. E eu era novinha, muito inexperiente. Eu não fazia ideia do que eu estava fazendo, essa garotinha com o meu grande sotaque de Monaghan. Foi um daqueles momentos iniciais que você pensa, ‘Como eu vim parar aqui?’

Primeiros desfiles de Caitriona Balfe na Semana de Moda de Paris para a temporada Outono/Inverno de 2000, .
Foto 5: Desfile de Issey Miyake.
Foto 6: Desfile da Kenzo.
Foto 7: Desfile de Junya Watanabe.

Em 2002, Caitriona Balfe foi uma das modelos do tradicional desfile de lingerie da Victoria’s Secret. Foi nesse ano também que ela se mudou novamente, mas dessa vez para a cidade de Nova York. Durante sua carreira, Caitriona passou tempo em Londres, no Japão, na Itália e na Alemanha e ainda visitou o Brasil, Cuba, Vietnã, África do Norte e Tunísia a trabalho.

Por 8 anos e meio, Caitriona Balfe desfilou para as maiores marcas mundiais. No auge de sua carreira, ela estava entre as 20 modelos mais requisitadas do mundo. Ela até chegou a ser chamada de a primeira super modelo da Irlanda.

Os principais momentos de sua carreira de modelo foram abrir e fechar desfiles da Chanel, Moschino, Givenchy, Dolce & Gabbana, Alberta Ferretti e Louis Vuitton. Ela também desfilou diversas vezes para nomes notáveis da moda: foram 14 desfiles para a Dolce & Gabbana; 8 para a Chanel; 7 para Marc Jacobs, Narciso Rodriguez e Moschino; 6 para a Etro; 5 para a Armani, Roberto Cavalli, Max Mara, Ann Demeulemeester e Louis Vuitton; 4 para a Givenchy, Oscar de la Renta, Missoni, Bottega Veneta, Burberry, Alberta Ferretti, Alexander McQueen e Emanuel Ungaro; e 3 para Rochas, Christian Lacroix, Laura Biagiotti, Cacharel, BCBG Max Azria, Sonia Rykiel, Alessandro Dell’Acqua e Kenzo.

Num período de 3 anos (2002 a 2004), Caitriona Balfe participou de mais de 250 desfiles.

Como modelo, Caitriona Balfe participou de campanhas publicitárias para a Bally, BCBG Girls, Blumarine, Bottega Veneta, Calvin Klein, Costume National, Dolce & Gabbana, Dries Van Noten, Escada, H&M, Hush Puppies, Influence, John Smedley, Levi’s, Max & Co., Mango, Moschino, Neiman Marcus, Oscar de la Renta Bridal, Roberto Cavalli, Soco, Sportmax, Victoria’s Secret, Wella e Whirlpool.

Caitirona Balfe em propagandas para as marcas Levi's (2002), Clairol (2008) e CNC Costume National (2012).

Foto 8, 9 e 10: Caitirona Balfe em propagandas para as marcas Levi’s (2002), Clairol (2008) e CNC Costume National (2012).

Durante sua carreira, ela estampou a capa de revistas como a Vogue, a Harper’s Bazaar e a Elle.

Agências:
Assets Model Agency (Irlanda)
Irene Marie Management Group
Modelwerk (Alemanha)
IMG Models (NY, Londres e Milão)
Elite Models (Milão)

Para a temporada de trabalho de 2002 e 2003 em Milão, Caitriona Balfe ganhou mais de €240,000. No entanto, após a sua agência italiana, Paolo Tomei, declarar falência, ela e outras modelos representadas perderam todos os ganhos da época. Por serem consideradas autônomas pela lei italiana, o advogado da atriz e modelo a desencorajou a mover uma ação judicial contra a agência. “Aparentemente, para provar o que me era devido, eu teria que ligar para cada um dos meus clientes, Miuccia Prada, Domenico Dolce, Stefano Gabbana, Angela Missoni, e assim por diante, para testemunhar em tribunal que eles haviam me contratado. Eu fui aconselhada tanto pelo meu advogado quanto pelo meu agente de que isso não seria de meu interesse se eu quisesse continuar a trabalhar como modelo, e que, independentemente disso, seria extremamente improvável que qualquer processo chegasse ao tribunal. Eu não fui a única modelo a perder dinheiro no fechamento desta agência e eu não sofri a maior perda. Algumas meninas perderam mais de €400.000.

Anos mais tarde, em 2009, trabalhando para a BCBG, Caitriona enfrentou situação semelhante: a empresa começou a atrasar os pagamentos das modelos e, em seguida, se recusou a pagá-las, alegando problemas financeiros. No entanto, a marca continuava a “contratar” as modelos, assegurando a agência que a situação seria normalizada em breve. Contra o conselho de sua agência, Caitriona decidiu parar de trabalhar para a marca até que ela recebesse tudo o que era seu por direito. Por fim, a empresa finalmente a pagou. Incidentes como esse levaram à criação da Model Alliance, fundada por Sara Ziff, modelo e amiga de Caitriona Balfe. A atriz e ex-modelo faz parte do conselho da fundação.

A indústria é muito desregulada e o que estamos tentando fazer com a Model Alliance é torná-lo um lugar melhor e mais seguro para as garotas trabalharem. Meninas de 14 ou 15 anos são enviadas sozinhas para cidades desconhecidas sem falar a língua. Eu tive sorte de ter começado quando era mais velha. Você é literalmente mandada por aí com um mapa, para percorrer uma cidade que você não conhece e pode enfrentar situações terríveis. Agora, quando você está indo bem, eles sempre cuidam melhor de você, mas leva um pouco de tempo para chegar a esse ponto e, de qualquer modo, você está mais velha e mais sábia. (…) É uma loucura que existam leis trabalhistas que protejam 90% da força de trabalho, mas não tenham correlação alguma com as modelos.

Em 2009, Caitriona Balfe participou e foi a Produtora Associada do filme-documentário Picture Me: A Model’s Diary. Enquanto documenta a trajetória de carreira de Sara Ziff por diversos anos, o filme também mostra os diversos problemas existentes na industria da passarela da moda. Picture Me ganhou o prêmio de Melhor Filme no Festival Internacional de Cinema de Milão.

Refletindo sobre a sua carreira, Caitriona diz: “Ser modelo não era a minha paixão, então isso perdeu a graça muito rápido. Eu estava ficando muito frustrada.” Ela já alegou que não voltará a desfilar, mas continua a trabalhar ocasionalmente com pessoas com as quais já trabalhou, como o fotógrafo e amigo James Houston, que em 2013 a fotografou no Antelope Canyon, Arizona, para a sua série de fotos Natural Beauty. 

Realizando o seu sonho

Pronta para se “aposentar” de sua carreira de modelo, Caitriona Balfe se mudou de Nova York para Los Angeles em 2009, pois um escritor que ela namorava morava lá. Ela havia acabado de ler uma entrevista de Amy Adams para a Vanity Fair em que a atriz dizia que havia estudado com a Warner Loughlin. “Eu podia andar até aquele lugar da casa do meu namorado. Então eu fiquei tipo, ‘Bom, vou estudar lá, pois eu não posso dirigir.’ Comecei do zero. Eu não tinha nenhum manager, não conhecia nenhum agente, não tinha atuado em quase uma década.

Por um ano eu não trabalhei. Eu tive muita sorte em ter o dinheiro que guardei quando era modelo e eu meio que só estudei.” Ela também passou pelos estúdios de Sanford Meisner e de Judith Weston. “Acho que quando eu cheguei em Los Angeles, eu tinha um lindo ar de ilusão: ‘Vai dar certo.’ Você só não sabe como.

E deu certo: em meados de 2010, um agente amigo dela perguntou se ele poderia enviar um teste dela para o filme Super 8. JJ Abrams gostou do que viu e ela conseguiu o pequeno papel de mãe do protagonista do filme. O diretor, produtor e roteirista fez de tudo para que a Paramount conseguisse um visto de trabalho para a atriz estrangeira ilegal. “Ele realmente foi a luta por mim, o que foi incrível, considerando que nem era um papel com fala.

Em seguida, veio o papel na web-série da Warner Bros., H+. Durante 2012 e 2013, ela interpretou Breanna Sheehan, uma das executivas de uma empresa de biotecnologia que desenvolve implantes computadorizados que permite que as pessoas fiquem conectadas à internet 24 horas por dia.

Em 2012, Caitriona Balfe participou de outra web-série. The Beauty Inside narra em seis episódios a história de um homem chamado Alex (Topher Grace) que acorda em um corpo diferente a cada dia. A atriz interpretou o Alex número 51, no quinto episódio.

Em 2013, ela protagonizou o filme de suspense Paixão Mortal, que foi lançado diretamente em DVD. Ainda nesse ano, ela atuou ao lado de Michael Cane, Morgan Freeman, Woody Harrelson e Jesse Eisenberg no filme Truque de Mestre. Novamente em um pequeno papel sem fala, a atriz interpretou a esposa do personagem de Michael Cane, “Eu teria sido uma grande estrela de filmes mudos. Teria sido um sucesso nos anos 1920. Eles ficam tipo, ‘Ela é ótima, mas não deixem ela abrir a boca.

Foi com Rota de Fuga (2013) que a atriz teve o seu primeiro grande papel em um filme nas telonas. Ao lado de Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger, a atriz interpretou uma advogada da CIA que contrata o personagem de Sylvester Stallone, um expert em encontrar falhas em prisões de segurança máxima, para testar a última instalação impenetrável dos EUA. “Em um momento, eu estou em uma praia na Louisiana com Arnold e Sylvester e eles são hilários e tão amigáveis que eu fico apenas atônita. Eu estava ao lado de Arnie e Sly, como você processa isso? Eu estava sentada com o Arnold e ele vira, ‘Então, como isso está funcionando para você? O que você vai fazer em seguida?’ E eu vou, ‘Ah, eu não sei, tenho que esperar para ver.’ E ele vai, ‘É, é! É sempre assim, sempre esperando pelo próximo trabalho.’ E eu penso, ‘Sério, Arnold?! Você espera pelo próximo trabalho como o resto da gente?'”

Por sorte, a espera pelo próximo trabalho durou pouco. Em setembro de 2013, Caitriona Balfe conseguiu o papel principal na série do canal norte-americano Starz, Outlander, baseado nos livros da autora Diana Gabaldon. A série estreou em 2014.

Apesar de seu trabalho em Outlander durar quase o ano todo, Caitriona Balfe conseguiu tempo para participar do filme independente The Price of Desire (2015) e de Jogo do Dinheiro (2016), dirigido por Jodie Foster e estrelado por George Clooney e Julia Roberts. No longa, ela interpreta a chefe das Relações Públicas de uma empresa as quais as ações caem, fazendo com que um homem perca todo o seu dinheiro e faça o apresentador de um programa de economia refém, ao vivo. “Obviamente, a oportunidade de trabalhar com a Jodie, George e Julia era apenas incrível.” O filme estreou no Festival de Cannes, na França.

Caitriona Balfe também participou de O Diabo Veste Prada (2006), como uma das garotas que “anda/desfila” pelo filme (só dá para ver as pernas dela), e dos vídeos musicais das bandas Bonoho, para First Fires (2013) e Phoenix, para Chloroform (2013), dirigido por Sofia Coppola.

Atualmente, a atriz está gravando o seu mais novo filme ao lado de Christian Bale e Matt Damon, Ford v Ferrari, que conta a história da disputa entre a Ford e a Ferrari na corrida Le Mans, em 1966. Caitriona Balfe interpreta Mollie Miles, a esposa de Ken Miles (Christian Bale).

Caitriona Balfe não esconde as dificuldades que enfrentou ao iniciar tardiamente na industria do entretenimento. “O consenso é que eles só querem jovens ingênuos e é ridículo começar nesta idade. Essa era a voz na minha cabeça, não que isso tenha sido dito diretamente para mim, mas era o que eu sentia.” No início, era comum ela ter que provar para os diretores que ela era mais do que apenas uma linda modelo. “Eu fui em tantos, tantos, tantos, tantos teste que eram para Garota Gostosa Nº. 2, você quer se matar. Mas sabe, tenho sorte em ter conseguido esses testes no começo. Isso te deixa mais forte. Pelo menos para mim, eu tinha isso como força para provar que as pessoas estavam erradas, isso definitivamente me estimulou e me fez querer trabalhar mais duro. E mostrar para eles.

A atriz também nunca escondeu o quanto ama o que faz, “Eu sei que estou sendo muito atriz. A questão é, eu quis fazer isso toda a minha vida, então qualquer momento que estou no set eu tenho um sorriso de Gato de Cheshire no meu rosto, estou muito feliz.

Atualmente, Caitriona Balfe passa a maior parte do tempo em Glasgow, Escócia, onde ela grava Outlander. Quando está de folga da série, ela divide o seu tempo entre Nova York, Los Angeles e Londres.

Outlander

Na série de TV que permite que Caitriona Balfe exerça todo o seu potencial, a atriz interpreta Claire Beauchamp Randall Fraser, uma enfermeira de combate inglesa que vai para a Escócia para se reconectar com o seu marido (Tobias Menzies), após servir na Segunda Guerra Mundial. Porém ela acaba viajando no tempo para a Escócia de 1943 e conhece um guerreiro das Terras Altas, James Fraser (Sam Heughan). Claire precisa se casar com Jamie para se proteger da guarda inglesa e os dois acabam se apaixonando.

A atriz e protagonista da série foi a última a se juntar ao elenco. Após o seu teste chegar às mãos de Ronald D. Moore, através do agente da atriz, foi solicitado que ela fizesse um teste de cena com Sam Heughan. No entanto, o passaporte dela estava com a embaixada da Índia, para receber um visto de viagem que ela nunca usou, então ela não podia ir para Londres. Assim, Sam Heughan foi para Los Angeles e o teste foi um sucesso.

O produtor da série informou a ela que esse trabalho exigiria muito mais dela do que um trabalho normal de protagonista de série de TV, “Pela história estar sendo contada do ponto de vista da Claire, Cait estaria em todas as cenas, todos os dias por meses, o que é uma quantidade de trabalho extraordinária, muito mais do que a maioria dos atores tem que fazer. Após ela se encontrar com o presidente da Starz e ficar claro que o papel seria dela, eu fui com ela até o elevador e antes das portas fecharem eu disse, ‘A sua vida está prestes a mudar para sempre,’ ela me deu um sorriso que era ao mesmo tempo emocionado e ligeiramente nervoso. Eu nunca a vi hesitar depois disso.

Em setembro de 2013, poucos dias antes do início das gravações começarem, ela soube que havia conseguido o papel. “(…) Então eu fiz o teste com o Sam (Heughan) em Los Angeles. E acho que cinco dias depois eu estava na Escócia. Portanto, dois dias depois eles me ofereceram o emprego. Eles estavam chegando no limite do prazo. Mas os trajes não foram feitos para mim, então eles tiveram que adia-la por mais uma semana e meia. Mas foi muito rápido.

O apreço de Caitriona Balfe pelo trabalho em Outlander vai além do fato de ela não ser mais uma atriz em dificuldades, “Interpretar a Claire foi um sonho absoluto. Ela é forte, não é perfeita, é uma sobrevivente e uma lutadora e acho que esse é um lugar ótimo para ir trabalhar todos os dias, interpretar alguém que tenha essa resiliência. Isso só pode te fazer se sentir melhor quanto a tudo na sua vida. Me sinto muito grata por poder ir trabalhar todos os dias e interpretá-la.

Tanto a série quanto a atuação da atriz receberam aclamação da crítica: Richard Lawson, da Vanity Fair disse que “ajuda imensamente que Balfe é uma atriz tão atraente, ela faz da Claire uma heroína espirituosa, de princípios e genuinamente heroica.“; Tim Goodman, do The Hollywood Reporter, disse que Caitriona Balfe é “motivo o suficiente para assistir; ela é uma atriz confiante que traz diversos tons à personagem.“; Angelica Jade Bastién do The New York Times disse que ela é “uma das atrizes mais deslumbrantes da televisão.

A recompensa

A recompensa pela persistência e determinação de Caitriona Balfe veio em forma do reconhecimento do seu talento.

Em dezembro de 2014, a Entertainment Weekly listou Caitriona Balfe como uma das “12 Estrelas Revelação de 2014”.

Em abril de 2015, além de ser indicada como “Melhor Atriz Protagonista de Drama” e “Estrela em Ascensão” no Irish Film & Television Awards (IFTA), ela também foi nomeada uma das “50 Pessoas Mais Lindas do Mundo” da revista People. Ela também ganhou um Prêmio Saturno por “Melhor Atriz na Televisão”, em 2015 e 2016.

A atriz foi indicada ao Globo de Ouro como “Melhor Atriz em uma Série de TV Dramática” nos anos de 2016, 2017 e 2018, por Outlander. Em 2016, ela ganhou o prêmio de “Atriz de Televisão” da British Academy of Film and Television Arts (BAFTA) escocesa. Em 2018, ela ganhou o IFTA de “Melhor Atriz Protagonista de Drama”.

Confira aqui a lista de todas as indicações e premiações de Caitriona Balfe.

Beneficência

Caitriona Balfe nunca escondeu o seu apoio aos assuntos que ela acha importante: feminismo, legalização do aborto, meio-ambiente, escolhas éticas na moda e um estilo de vida consciente quanto ao consumo de carne e laticínios.

Eu acredito que, não importa o que você faça, você deve ser um cidadão responsável do mundo. Acho que muito das minhas mídias sociais está promovendo questões e causas nas quais eu acredito.

No Globo de Ouro de 2018, Caitriona Balfe foi uma das atrizes a vestir preto em apoio a iniciativa Time’s Up e o seu objetivo em combater a desigualdade, a agressão e o abuso sexual em todos os setores. O vestido usado por ela no evento foi uma das peças leiloadas após a cerimônia para arrecadar dinheiro para o Fundo de Defesa Legal da Time’s Up que fornece apoio jurídico subsidiado para aqueles que sofreram assédio, agressão ou abuso sexual no local de trabalho.

Foto 11: Camiseta lançada em 2016 para beneficiar a WWC. Foto 12: Camiseta lançada em 2017 para beneficiar a WWC. Foto 13: Vestido usado no Globo de Ouro 2018 que foi leiloado.

Foto 11: Camiseta lançada em 2016 para beneficiar a WWC.
Foto 12: Camiseta lançada em 2017 para beneficiar a WWC.
Foto 13: Vestido leiloado em prol da Time’s Up, usado no Globo de Ouro 2018.

No mesmo ano, a atriz fez campanha a favor da legalização do aborto na Irlanda, apoiando a revogação da Oitava Emenda da Constituição irlandesa.

Além dos assuntos mais polêmicos, um outro assunto tem um lugar especial em seu coração: a World Child Cancer (WCC), uma instituição de caridade que trata de crianças com câncer em países carentes. Caitriona Balfe é uma das patronas da instituição e sempre faz campanhas beneficiando a instituição, como a venda de camisetas de sua personagem em Outlander, em 2016 e 2017, e o leilão de seu traje completo usado no BAFTA 2016.

Em 2017, ela viajou para Gana para conhecer o trabalho que a instituição faz, “É uma lição de humildade quando você vê os diferentes tipos de cuidado que você pode necessitar, se alguma coisa der errado em sua vida, só por conta de onde você nasceu. Eu me sinto muito grata por poder ajudar, as pessoas nas trincheiras são quem trabalham no dia-a-dia e é super impressionante, porque eles não recebem muito crédito por isso.

Vida pessoal

Apesar de ser muito reservada quanto a sua vida pessoal, o noivado de Caitriona Balfe veio a público no início de 2018, quando a atriz usou o seu anel de noivado na cerimônia do Globo de Ouro de 2018. “Aconteceu durante as férias. Estou muito feliz.

O seu relacionamento com Tony McGill, um produtor musical irlandês, começou em 2016. “Ele é uma pessoa muito tímida e não gosta muito de falar dele. Eu o conheci através de um dos meus melhores amigos, o que acho que é o melhor tipo de apresentação que se pode ter.

Eddie, a gata

Caitriona Balfe jura que não é a “mulher louca dos gatos”, mas ela não hesita em falar de sua felina Eddie sempre que possível. A atriz adotou a gatinha e o irmão dela (Patsy) quando ainda morava no Brooklyn, em Nova York. Semanas antes, ela havia tentado adotar um gato por meios “legais”, mas não deixaram por ela ser imigrante e poderia abandoná-lo. A gata e seu irmão se mudaram para Los Angeles com a atriz e depois, para Glasgow. “Eu a peguei em uma Deli no Brooklyn, estavam dando ela embora, tadinha. Ela e o irmão dela. Eu morava no sul de Williamsburg. Aí, um dia, eu estava indo para casa… Aliás, eu tentei adotar um gato na PetCo, ou o que for, mas por ser estrangeira eles não me deram um. Mas dane-se. Eu estava andando para casa um dia e uma mulher porto-riquenha que estava sempre pela nossa vizinhança chegou, ‘Ei, moça, você quer um gato?’ E eu fiquei, ‘Oi?’ e ela tinha dois gatinhos no casaco dela! E eu fiquei, ‘Você está me dando eles?’ E ela, ‘Não, não. A Deli.’ E eu fiquei, ‘Está bem…’ Era a Deli da esquina do meu quarteirão. Eu entrei na Deli e perguntei, ‘Ei, ouvi que vocês têm uns gatos…’ Eles me levaram para os fundos e haviam 4 gatinhos correndo por ali.’

A atriz contou no Podcast Thanks a Million que quando viu todos os gatinho da ninhada, escolheu o branco e cinza, mas um outro igual a este sentou em seu pé. Ela pensou instantaneamente: “Bem, não vou ter um gato, mas dois.

Patsy tinha um problema no coração e faleceu em torno de 2012 ou 2013. Eddie faleceu em 2020, aos 17 anos de uma convulsão. A gata tinha Alzheimer e convulsionava com frequência.

Foto 14: Eddie emburrada (2015). Foto 15: Patsy e Caitríona (2012). Foto 16: Eddie no natal de 2016.

Foto 14: Eddie emburrada (2015).
Foto 15: Patsy e Caitríona (2013).
Foto 16: Eddie no natal de 2016.

Apesar da gata da atriz possuir duas contas no Twitter, Caitriona Balfe não tem ligação com nenhum dos perfis e tampouco os gerência.

Fontes

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