World Child Cancer

Fundada em 2007, a World Child Cancer é uma organização que acredita que nenhuma criança, independente de onde ela tenha nascido, deveria ficar sem cuidados, sofrendo de uma doença dolorosa, quando elas poderiam ser curadas através de tratamentos relativamente simples e acessíveis.

A missão da World Child Cancer é melhorar o diagnóstico, o acesso ao tratamento e a qualidade do apoio dado às crianças com câncer e suas famílias, nos países em desenvolvimento. A sua visão é um mundo onde todas as crianças com câncer tenham acesso igual ao melhor tratamento e cuidado e seja capaz de realizar o seu potencial.

Muita dessas crianças têm cânceres curáveis, mas sem o tratamento adequado, poucas delas sobrevivem. Mas o trabalho da World Child Cancer em países como Malawi, Camarões e Bangladesh é capaz de salvar 60% de seus pacientes com remédios baratos e procedimentos relativamente simples que existem em países desenvolvidos há décadas.” Caitriona Balfe

A organização trabalha atualmente em 9 programas na África, Ásia e América Central, além de terem parcerias com hospitais em Bangladesh, Malawi, Gana, Filipinas, Camarões e Mianmar. Eles também apoiam um projeto colaborativo sobre o Tumor de Wilms ou nefroblastoma, na África Subsaariana.

O trabalho de Caitriona Balfe como Patrona da organização acontece desde 2014, trazendo conscientização sobre o assunto, arrecadando fundos, realizando campanhas e sorteios em benefício da causa.

O país em que você nasce não deve ser um fator decisivo na sua batalha contra o câncer. A World Child Cancer trabalha diariamente para dar às crianças dos países em desenvolvimento acesso ao tratamento e cuidados e uma chance de lutar contra essa doença. Tenho orgulho de me sinto honrada em ser a Patrona de uma organização tão admirável. Por favor, juntem-se a mim para ajudar de qualquer maneira que puderem.” Caitriona Balfe

Em 2016, Caitriona Balfe teve a oportunidade de visitar um dos hospitais da World Child Cancer em Gana. A visita foi registrada por Jon Rosser, o executivo chefe da organização, e foi traduzida e adaptada por nossa equipe a seguir.

Dia 1: Hospital de ensino Korle-Bu, Acra, Gana [29 de agosto de 2016]

Caitriona Balfe visitando as instalações que a WCC ajuda, em Gana.

Caitriona Balfe visitando as instalações que a WCC ajuda, em Gana.

Primeiro dia da minha viagem à Gana acompanhado de nossa Patrona Caitriona Balfe e Rachel Brown, a nossa executiva de Comunicação e Arrecadação de Fundos.

Visitamos o hospital Korle-Bu, no centro de Acra. Esta foi a primeira viagem de Caitriona a um de nossos projetos, desde que ela se tornou uma de nossas Patronas. Embora tivéssemos informado Caitriona de que a ala de câncer infantil não é um lugar fácil de se estar e que haveria muitas crianças doentes, algumas que poderiam estar morrendo, nunca é certo como as pessoas reagirão quando confrontadas com a realidade. No entanto, Caitriona lidou bem com a experiência, sua simpatia e empatia surgiram rapidamente, quando ela se sentou nas camas com as crianças e logo elas e suas mães estavam rindo e brincando. Em pouco tempo, ela sabia o nome de todos e estava familiarizada com os tipos diferentes de câncer presentes.

Visitamos a clínica de pacientes externos que havia sido reformada e redecorada pela World Child Cancer e conhecemos as crianças e os voluntários das brincadeiras que estavam organizando as atividades para eles, enquanto aguardavam pelo tratamento.

Caitriona Balfe e uma das mães que fazem os colares e pulseiras de contas, em Gana.

Caitriona Balfe e uma das mães que fazem os colares e pulseiras de contas, em Gana.

Ao lado, fica o grupo de mulheres que estava fazendo colares e pulseiras de contas tradicionais para vender e arrecadar dinheiro para ajudar a si mesmas, apoiadas por outra grande voluntária que ensinava como fazê-los, tudo financiado pelo World Child Cancer.

E, então, essa foi a nossa primeira experiência viajando com uma “celebridade”. Mas Caitriona rapidamente dissipou todos os esterótipos associados à uma! Ela era muito pé no chão, tinha um grande senso de humor e não ficou nem um pouco perturbada pelo hotel muito básico, com chuveiros temperamentais e com o café da manhã ainda mais básico, ela adorou experimentar todas as diferentes comidas ganesas.

Terminamos o dia com uma reunião com a fundação ligada à uma empresa multinacional, que esperamos que chegará a um financiamento para o programa de Gana nos próximos anos.

Caitriona Balfe conversa com uma família ajudada pela WCC, em Gana.

Caitriona Balfe conversa com uma família ajudada pela WCC, em Gana.

Dia 2: Kumasi, Gana [30 de agosto de 2016]

Kumasi fica na região de Axânti, no centro de Gana, e é a segunda maior cidade do país. O hospital lá tem menos recursos que o de Korle-Bu e a ala de câncer infantil é superlotada e ocupada. A viagem até lá foi um voo de 40 minutos em um avião a hélice. Nós visitamos a ala e Caitriona, novamente, fez a sua mágica com todas as crianças que estavam bem o suficiente para estarem de pé e brincarem com ela.

Em seguida, tivemos uma reunião com o grupo de pais locais que estavam ansiosos em nos dar uma lista de coisas que eram necessárias para ajudar a tratar as crianças de forma mais eficaz. No topo da lista, havia treinamento especializado em oncologia pediátrica para os enfermeiros; nenhum tinha esse conhecimento no momento. Eles também queriam melhorias no processo de testes para as crianças, quando elas chegam: atualmente, pode-se levar 3 semanas para os resultados saírem e o tratamento começar. Obviamente, é um momento de muita ansiedade para os pais. A outra grande necessidade é uma casa para os pais ficarem durante os meses em que o seu filho estará em tratamento. Muitos deles viajam longas distâncias, então voltar para casa não é uma opção, dormir na enfermaria com as crianças é a única alternativa no momento. Isso torna as condições muito precárias e é uma enorme fonte de estresse adicional para as mães já sobrecarregadas.

Outro dia muito cheio com um voo de volta a Acra, à noite.

Dia 3: Acra, Gana [31 de agosto de 2016]

A manhã do nosso último dia em Gana foi amplamente tomada por conferências de imprensa para jornais e redes de TV locais, usando o poder de atração de Caitriona para transmitir a nossa mensagem à comunidade mais ampla de Gana e, em particular, persuadir o governo a incluir o custo dos medicamentos para o câncer infantil no sistema nacional de plano de saúde. Ouvimos relatos vívidos de Celestine, uma mãe cujo o filho havia falecido, mas que agora é membro fiel do grupo de pais locais. Ela está determinada que outros pais não precisassem passar pela agonia que ela havia passado.

Isto foi seguido pelo relato de Mark, pai de uma jovem garota que estava atualmente em tratamento. Ele falou comoventemente sobre o estresse e a preocupação de ter um filho diagnosticado com câncer, incluindo a enorme pressão financeira que isso acarreta. Ele havia perdido o emprego, por ter tirado folgas para levar sua filha ao hospital e dependia do apoio da World Child Cancer para poder pagar o custo dos remédios. A filha dele parece estar respondendo bem ao tratamento, mas ainda demorará muitos meses para que eles saibam com certeza se o tratamento será bem-sucedido.

Depois, ouvimos duas jovens mulheres que sobreviveram ao câncer. Praises é uma jovem que sobreviveu à leucemia infantil. Agora ela está completamente livre da doença, concluiu recentemente a universidade e acabou de começar seu primeiro trabalho, em uma ONG local que faz campanha pelos direitos das mulheres. Nellie também sobreviveu à leucemia e falou sobre como os seus pais a haviam feito continuar o tratamento, quando ela queria desistir de toda esperança. Agora ela tem o seu próprio bebê.

Caitriona Balfe ao lado de uma das sobreviventes de câncer, tratada pela WCC, em Gana.

Caitriona Balfe ao lado de uma das sobreviventes do câncer, tratada pela WCC, em Gana.

Por fim, Caitriona falou ardentemente sobre o que ela havia visto, a esperança e o sucesso, o estresse que as famílias têm que suportar e da necessidade de mais recursos para assegurar que todas as crianças tenham a melhor chance possível de sobreviver ao câncer infantil.

De tarde, visitamos o local que o hospital está disposto a disponibilizar para a construção de uma casa de pais que possa dar a eles um lugar adequado para morar, onde as crianças possam morar com eles, em vez de viverem uma cama de hospital durante a maior parte do tratamento e onde eles possam cozinhar para elas, assim eles estariam mais dispostas a comer do que estão com a comida do hospital!

Exaustos depois de um turbilhão de 3 dias, pegamos o voo noturno de volta à Londres, para que Caitriona pudesse retornar às suas gravações na Escócia. Enquanto isso, o Twitter e o Instagram não paravam, com tanto interesse sobre a visita de Caitriona! Estamos muito agradecidos por todo o apoio contínuo que ela nos tem dado! E comece a se preparar para a próxima visita…

Doe

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pode comprar canetas para que profissionais da saúde examinem as crianças para o câncer de olho. pode pagar pelo diagnostico preciso de uma criança com câncer, assegurando que eles recebam o tratamento correto e aumenta as chances de sobrevivência. pode financias o treinamento de um trabalhador da saúde sobre os sinais de câncer infantil, proporcionamento às crianças um caminho mais rápido ao tratamento. pode cobrir seis meses de custo de transporte de e para o hospital, para uma criança com câncer.

Para mais informações, visite o site oficial da World Child Cancer.